Influência da ingestão de sardinha nos níveis de ácidos graxos poliinsaturados da série ômega3 no leite materno
AUTOR(ES)
Patin, Rose V., Vítolo, Márcia R., Valverde, Mara A., Carvalho, Patrícia O., Pastore, Gláucia M., Lopez, Fábio Ancona
FONTE
Jornal de Pediatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-02
RESUMO
OBJETIVOS: A proposta deste trabalho foi verificar a influência da ingestão de sardinha, alimento rico em ácidos graxos poliinsaturados da série ômega3, na composição do leite materno. MÉTODOS: Estudo prospectivo avaliou 31 nutrizes acompanhadas no Hospital Guilherme Álvaro, as quais receberam 2 kg de sardinha fresca por duas vezes, em intervalos de 15 dias. Nos tempos 0, 15 e 30 dias, realizou-se inquérito alimentar de 24 horas e coleta de leite. Determinaram-se os ácidos graxos do leite materno por cromatografia a gás. Para análise estatística dos resultados, utilizaram-se testes não paramétricos, com nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: Os resultados mostraram que o consumo alimentar das nutrizes estava adequado e apresentou-se constante durante os três momentos do estudo. Quanto aos ácidos graxos da série ômega3 no leite, verificou-se que o consumo regular e os menores intervalos entre coleta de leite e ingestão de sardinha determinaram maiores proporções de ácido docosapentaenóico e ácido docosahexaenóico após 15 e 30 dias do início do estudo. Os ácidos graxos da série ômega6 e ômega3 apresentaram correlação significante, r² = 0,58 e 0,59, respectivamente, nos tempos 15 e 30 dias. CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que a ingestão de peixe incorporada ao hábito alimentar da nutriz durante a lactação, com o consumo de 100 g de sardinha, duas a três vezes por semana, contribui para o aumento dos ácidos graxos da série ômega3.
ASSUNTO(S)
leite materno ácidos graxos poliinsaturados ingestão de peixe ácio docosahexaenóico (dha) ácidos graxos ômega3 lactação
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