Influência da apoptose na resistência hepática e esplênica de cães com leishmaniose visceral
AUTOR(ES)
Moreira, Pamela Rodrigues Reina, Franciscato, Douglas Augusto, Rossit, Sabrina Micelli, Munari, Danísio Prado, Vasconcelos, Rosemeri de Oliveira
FONTE
Rev. Bras. Parasitol. Vet.
DATA DE PUBLICAÇÃO
25/08/2016
RESUMO
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a apoptose e a carga parasitária no fígado e baço de cães com leishmaniose visceral (LV), pela técnica de imuno-histoquímica. Foram utilizadas amostras de fígado e baço de 71 cães com LV. A carga parasitária no baço e fígado mostrou diferença significativa entre os órgãos no grupo infectado (P=0,0219). A densidade da carga de parasita no baço (média=2,4) foi maior do que no fígado (média=0,8). A imunodetecção de células em apoptose foi predominante nos linfócitos, com diferenças entre o grupo infectado e controle no baço (P=0,0307) e fígado (P=0,0346). Houve uma correlação positiva fraca entre apoptose e carga parasitária (P=0,0084; r=0,3104) apenas no baço do grupo infectado, onde observou-se que quando aumentava o número de células em apoptose aumentava a carga parasitária. Concluiu-se que o fígado e o baço de cães infectados apresentam um maior número de células que sofrem apoptose (linfócitos) do que o grupo controle, sugerindo que este processo possa contribuir para a sobrevivência de Leishmania nestes órgãos, pois os linfócitos em apoptose não tiveram a capacidade de apresentar e reconhecer o antígeno, permitindo a sobrevivência do parasita.
ASSUNTO(S)
leishmania infantum evasão da resposta imune apoptose cães
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