Infecção experimental de embriões de frango de corte com Salmonella enterica sorovar Enteritidis fagotipo 4

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2008-10

RESUMO

Avaliou-se a infecção experimental por Salmonella Enteritidis fagotipo 4 (SEpt4) em embriões de frango de corte para averiguar a habilidade de penetração através da casca e o efeito da inoculação no albúmen, considerando-se a mortalidade, a eclodibilidade e a colonização intestinal dos pintos eclodidos. Foram realizados dois experimentos, distribuídos em quatro tratamentos (T) cada, com 200 e 194 ovos incubáveis das linhagens Ross e ISA Label, respectivamente. Utilizaram-se ovos não sanitizados e inoculados na casca com Salmonella Enteritidis (T1) ou com placebo (T2); ou inoculados no albúmen com Salmonella Enteritidis (T3) ou com placebo (T4). Imediatamente após a inoculação, os ovos foram incubados, e a mortalidade embrionária avaliada após 96, 432 e 528 horas. Salmonella Enteritidis inoculada na casca manteve-se viável na casca e nas membranas durante todo o período de incubação e migrou para o interior dos ovos, entretanto não afetou os parâmetros de incubação. O patógeno inoculado no albúmen determinou mortalidade embrionária tardia nas linhagens Ross, 17,0%, e ISA Label, 13,0%, e originou pintos com maior freqüência de colonização intestinal por Salmonella Enteritidis, 76,7% e 26,7% para Ross e ISA Label, respectivamente.

ASSUNTO(S)

frango de corte salmonella enteritidis infecção casca albúmen transmissão vertical

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