Índice tornozelo-braquial: estratégia de enfermeiras na identificação dos fatores de risco para doença cardiovascular
AUTOR(ES)
Maggi, Daniela Luisa, Quadros, Leyla Regina Dal Piva de, Azzolin, Karina de Oliveira, Goldmeier, Silvia
FONTE
Rev. esc. enferm. USP
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-04
RESUMO
O risco elevado de eventos cardiovasculares fatais e não fatais está associado à alta prevalência da doença arterial obstrutiva periférica, avaliada por meio do índice tornozelo-braquial (ITB). Objetivou-se demonstrar que o ITB e o Questionário de Claudicação de Edimburgo são ferramentas que podem ser utilizadas pelos enfermeiros na prevenção e no tratamento da doença cardiovascular (DCV). Realizou-se estudo transversal em pacientes de uma clínica cardiovascular. Aplicou-se o Questionário de Claudicação de Edimburgo e verificou-se a medida do ITB (PAS tornozelo/PAS braquial). Foram incluídos 115 pacientes, a maioria do sexo feminino (57,4%), com idade média de 60,6 ± 12,5 anos. Os fatores de risco mais prevalentes foram hipertensão arterial sistêmica (64,3%), sedentarismo (48,7%) e história familiar (58,3%). O ITB alterado foi um achado frequente e 42,6% dos pacientes com ITB anormal apresentaram claudicação intermitente. O método de avaliação do ITB, associado ao Questionário de Claudicação de Edimburgo, pode ser facilmente utilizado pelos enfermeiros para avaliação clínica de pacientes e prevenção de eventos cardiovasculares.
ASSUNTO(S)
doença arterial periférica Índice tornozelo-braço claudicação intermitente fatores de risco cuidados de enfermagem
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