Índice de massa corporal como fator prognóstico para fratura da extremidade proximal do fêmur: um estudo de caso-controle

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-10

RESUMO

Objetivos:Comparar o índice de massa corporal (IMC) de pacientes com fratura da extremi-dade proximal do fêmur com o IMC de pacientes sem história prévia de fraturas.Métodos:Investigamos pacientes de ambos os sexos, com 65 anos ou mais, internados no Hospital Independência, no Hospital Beneficência Portuguesa e no Hospital Universitário Ulbra, de dezembro de 2007 a dezembro de 2010, com história de trauma de baixa energia, como, por exemplo, quedas da própria altura, em relação aos pacientes da mesma idade e sem história prévia de fraturas da extremidade proximal do fêmur (n = 89) atendidos no serviço ambulatorial de geriatria da Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados (Spaan).Resultados:A faixa etária dos pacientes com fratura da extremidade proximal do fêmur variou de 65 a 96 anos (média: 77,58). O principal tipo de fratura foi a trocantérica (47; 62,2%), seguida da do colo de fêmur (27; 36%). Entre os pacientes que apresentaram fratura da extremidade proximal do fêmur, 12% tinham baixo peso, 62,7%, peso normal, 24%, sobrepeso e 1,3%, obesidade. Entre os pacientes sem história de fratura, 5,6% apresentaram baixo peso, 43,8%, peso normal, 33,7%, sobrepeso e 9,8%, obesidade. Verificou-se que os pacientes com fraturas da extremidade proximal do fêmur (n = 75) apresentaram IMC médio de 22,6, enquanto os pacientes sem fraturas apresentaram IMC médio de 25,5.Conclusão:Os pacientes do grupo com fratura são significativamente mais altos do que os do grupo sem fratura e apresentam IMC significativamente inferior ao do grupo sem fratura.

ASSUNTO(S)

hip fracture elderly person body mass index

Documentos Relacionados