Imunofenotipagem em leishmaniose cutânea : imunohistoquímica como ferramenta para estudar a reação imune e a apoptose em uma série de pacientes com Leishmaniose Cutânea no Distrito Federal

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2006

RESUMO

Os mecanismos patogenéticos da Leishmaniose Tegumentar ainda não se encontram plenamente esclarecidos e a utilização de marcadores imune tissulares e de genes de expressão da apoptose podem contribuir para o conhecimento dos eventos envolvidos nesta cadeia. Quarenta e seis pacientes do Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário de Brasília sem história de infecção ou tratamento prévios foram estudados entre junho de 2005 e março de 2006. Os pacientes foram agrupados segundo sexo, idade, naturalidade e local de contato. As lesões foram agrupadas segundo o número, a localização, o tempo de evolução e o padrão histopatológico presente. No estudo imunohistoquímico, as células foram analisadas segundo os marcadores para células T, células B, macrófagos, células de Langerhans, neutrófilos e marcadores para identificar a expressão de genes relacionados com a apoptose. A análise dos marcadores da apoptose em relação ao tempo de evolução da doença mostrou que, após 2 anos, Bcl-2 e Bcl-x aumentaram seus valores e isto foi estatisticamente significativo.Os demais marcadores para apoptose e os marcadores de imunofenotipagem quando relacionados com o tempo de evolução da doença e os padrões histopatológicos presentes nas biópsias não apresentaram diferença estatisticamente significante. A influência do tempo de evolução da doença sobre os marcadores antiapoptose abre a possibilidade de investigação de um desequilíbrio iônico que favoreça a permanência do parasita in situ nos pacientes com Leishmaniose Cutânea.

ASSUNTO(S)

medicina leishmaniose cutânea apoptose imunidade celular imunohistoquímica reação imune

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