Implante direto de stent coronariano: efeitos na resposta inflamatória sistêmica

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Cardiologia Invasiva

DATA DE PUBLICAÇÃO

2007-03

RESUMO

INTRODUÇÃO: O implante direto de stent, potencialmente menos traumático do que a técnica convencional com prédilatação, por permitir simultaneamente o remodelamento da placa ateromatosa e o tratamento de eventual dissecção, resultaria em redução da resposta inflamatória sistêmica. OBJETIVO: Comparar as técnicas direta e convencional de implante de stent quanto aos efeitos na resposta inflamatória sistêmica. MÉTODO: Pacientes encaminhados para implante eletivo de stent coronariano foram divididos em dois grupos, direto e convencional. A resposta inflamatória sistêmica foi avaliada pela variação pré e pós-intervenção dos níveis séricos de proteína C reativa (PCR-us) e CD40L. RESULTADOS: Foram incluídos 34 pacientes no grupo direto e 26 no grupo convencional. Os dados demográficos e angiográficos foram semelhantes entre os grupos direto e convencional, respectivamente: idade 58,0±11,6 e 59,5±9,8 (p=0,60); sexo masculino 67,6% e 69,2% (p=0,99); diabéticos 17,7% e 26,9% (p=0,53); lesões B2/C 52,9% e 38,5% (p=0,31) e diâmetro de referência pré-intervenção (mm) 2,67±0,7 e 2,81±0,7 (p=0,45). Pós-intervenção para ambos os grupos houve elevação semelhante dos níveis séricos de PCR-us (p tempo<0,001; p interação=0,86; p grupo=0,22) e redução similar dos níveis séricos de CD40L (p tempo=0,02; p interação=0,81; p grupo=0,39). CONCLUSÃO: As técnicas direta e convencional de implante de stent coronariano foram equivalentes quanto a seus efeitos na resposta inflamatória sistêmica.

ASSUNTO(S)

angioplastia transluminal percutânea coronária proteína c-reativa ligante a cd40

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