Impacto de Diferentes Métodos de Avaliação da Obesidade Abdominal após Síndromes Coronarianas Agudas

AUTOR(ES)
FONTE

Arq. Bras. Cardiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

13/06/2014

RESUMO

Fundamento: A obesidade abdominal é relevante fator de risco cardiovascular. Portanto, a identificação do melhor método para medição da circunferência abdominal (CA) é prioritária. Objetivo: Avaliar os oito métodos de medição da CA, em pacientes com síndrome coronariana aguda, como preditor de complicações cardiovasculares durante o período de internação. Métodos: Estudo prospectivo com pacientes com síndrome coronariana aguda. A medição da CA foi realizada pelos oito métodos conhecidos: ponto médio entre a última costela e a crista ilíaca (1), ponto da circunferência mínima (2); imediatamente acima da crista ilíaca (3), cicatriz umbilical (4), uma polegada acima do umbigo (5), um centímetro acima do umbigo (6), menor costela (7), no ponto de maior circunferência em torno da cintura (8). As complicações observadas foram: angina, arritmia, insuficiência cardíaca, choque cardiogênico, hipotensão, pericardite e óbito. Para os fatores de predição foram utilizados os testes de regressão logística. Resultados: Foram avaliados 55 pacientes. Durante o período de internação, que correspondeu, em média, a sete dias, 37 (67%) pacientes apresentaram complicações, com exceção do óbito, que não foi verificado em nenhum dos casos. Destas complicações, a única que apresentou associação com a CA foi a angina, sendo que a cada centímetro de elevação da CA, o risco de apresentar angina aumentou de 7,5 a 9,9%, conforme o local de medição. É importante destacar que não houve diferença entre os diferentes métodos de medição da CA como preditor de angina. Conclusão: Os oito métodos de medição da CA são igualmente preditores de angina recorrente após síndromes coronarianas agudas.

ASSUNTO(S)

avaliação síndrome coronariana aguda circunferência abdominal

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