Higroscopicidade de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado
AUTOR(ES)
Caetano, Graciene de Souza, Sousa, Kelly Aparecida de, Resende, Osvaldo, Sales, Juliana de Fátima, Costa, Lílian Moreira
FONTE
Pesqui. Agropecu. Trop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2012-12
RESUMO
Estudos sobre a conservação e exploração de espécies nativas do Cerrado são fundamentais para tecnologias que visem à exploração racional destes produtos. Objetivou-se, neste trabalho, determinar as isotermas de dessorção de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado, para diversas condições de temperatura e atividades de água, bem como ajustar diferentes modelos matemáticos aos dados experimentais, selecionando aquele que melhor representa o fenômeno. A higroscopicidade foi determinada pelo método estático-gravimétrico, para temperaturas de 25ºC, 30ºC, 35ºC e 40ºC e atividades de água entre 0,12 e 0,89 (decimal). Observou-se que o teor de água de equilíbrio decresceu com o aumento da temperatura, para uma mesma atividade de água, à semelhança dos produtos higroscópicos. O modelo de Chung-Pfost obteve o maior coeficiente de determinação e menores valores de erro médio relativo, erro médio estimado e Qui-quadrado, sendo selecionado para predição do equilíbrio higroscópico de sementes de caju-de-árvore-do-cerrado. O calor isostérico aumentou com a diminuição do teor de água, ou seja, aumentou a energia necessária para a remoção de água, com valores variando de 4.586,35 kJ kg-1 a 2.572,7 kJ kg-1, na faixa de teor de água de 1,76-6,56 (% b.s.).
ASSUNTO(S)
isotermas de dessorção equilíbrio higroscópico calor isostérico de dessorção frutas nativas do cerrado
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