Herniorrafia inguinal convencional com tela autofixante versus videolaparoscópica totalmente extraperitoneal com tela de polipropileno: resultados no pós-operatório precoce
AUTOR(ES)
Cunha-e-Silva, José Antonio, Oliveira, Flávio Malcher Martins de, Ayres, Antonio Felipe Santa Maria Coquillard, Iglesias, Antonio Carlos Ribeiro Garrido
FONTE
Rev. Col. Bras. Cir.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-06
RESUMO
RESUMO Objetivo: avaliar o resultado no pós-operatório precoce do tratamento da hérnia inguinal pela técnica convencional com tela autofixante versus videolaparoscópica totalmente extraperitoneal com uso da tela de polipropileno. Foram comparados, sobretudo, dor, tempo cirúrgico e complicações precoces. Métodos: estudo prospectivo, de série de casos, realizado na Clínica Cirúrgica A, do Hospital Universitário Gaffrée e Guinle (HUGG), no qual 80 casos consecutivos foram estudados. Apenas pacientes com hérnia inguinal unilateral, não recidivada e operadas em caráter eletivo foram incluídas no estudo. Os pacientes foram divididos em dois grupos, de 40 pacientes cada; grupo AF (técnica convencional com uso de tela autofixante) e grupo VL (técnica videolaparoscópica com uso de tela de polipropileno). Os pacientes foram acompanhados até o 45º dia de pós-operatório. Resultados: dos 80 pacientes operados no estudo, 98,7% pertenciam ao sexo masculino e a maioria era portadora de hérnia inguinal direita indireta (Nyhus II). Não houve diferença entre os grupos estudados no que diz respeito à dor e tempo operatório. No entanto, ocorreram mais complicações (seroma e hematoma) no grupo da cirurgia aberta. Conclusão: as duas operações realizadas se mostraram factíveis, seguras e estão relacionadas à mínima dor pós operatório e a um baixo tempo cirúrgico.
ASSUNTO(S)
hérnia inguinal laparoscopia escala visual analógica herniorrafia
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