Grupo como dispositivo: a microintervenção ecosófica nos processos de formação em educação ambiental

AUTOR(ES)
FONTE

Educ. Pesqui.

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/03/2018

RESUMO

Resumo Como produzir modos e formas de coexistência que suscitem transformações subjetivas nas pessoas, contribuindo ao mesmo tempo para qualificar o seu relacionamento com os outros e com o meio ambiente, problematizando a institucionalização da vida humana no mundo contemporâneo? Eis a questão motriz da pesquisa proposta. A hipótese ora apresentada encaminha-se no sentido de que isso pode acontecer através da realização de microintervenções pedagógico-ambientais, tendo seu principal foco nos processos grupais e na análise da implicação do pesquisador com o processo de pesquisa. Trata-se de uma pesquisa-intervenção fundada no campo epistemológico da análise institucional, especificamente no método cartográfico e na ecosofia de Félix Guattari. Esta concepção de educação ambiental destaca a relevância dos três registros ético-estéticos – as ecologias ambiental, mental e social –, e fornece os aportes teóricos necessários para analisarmos a capacidade de reinvenção de si e do ambiente na perspectiva do processo de formação em educação ambiental. O dispositivo grupal buscou intensificar as transversalidades, as capacidades emocionais, inventivas, afetivas, imaginativas e intuitivas do humano, privilegiando a participação e o aprendizado coletivo, a autonomia, a solidariedade e os processos autogestivos. As atividades realizadas apresentaram-se como alternativas possíveis para desenvolver tais capacidades, colocando em movimento forças instituintes nos processos grupais, promovendo a ação-reflexão e o cuidado de si, do outro e do ambiente.

ASSUNTO(S)

educação ambiental método cartográfico processos grupais as três ecologias formação

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