GOVERNANÇA CORPORATIVA E ESTRUTURA DE CAPITAL NO BRASIL: AÇÕES, DÍVIDAS E SUBSTITUIÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

RAM, Rev. Adm. Mackenzie

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-10

RESUMO

RESUMO Objetivo: Examinar os mercados de ações e de dívidas no Brasil, por meio do teste da teoria de desenvolvimento do mercado de ações de Demirgüc-Kunt e Maksimovic (1996). Originalidade/lacuna/relevância/implicações: Teste da hipótese de substituição do mercado de dívidas pelo de ações no Brasil, com melhor governança corporativa e cointegração. Os resultados indicam a rejeição da hipótese de substituição, com associação positiva entre ações e dívidas em situação em segmento de melhor governança corporativa. É aprimorada a teoria de desenvolvimento do mercado de ações em desenvolvimento com técnicas de cointegração com variáveis em nível e a prática é a de que o estímulo aos mecanismos de governança corporativa pode ampliar simultaneamente os mercados de ações e de dívidas. Principais aspectos metodológicos: Pesquisa positivista com metodologia quantitativa e análise de dados de 171 empresas brasileiras de capital aberto durante 20 anos por meio de cointegração. A hipótese nula foi a de associação negativa entre os mercados de ações e de dívidas. Síntese dos principais resultados: Rejeição da hipótese nula, de forma inconsistente ao referencial teórico. Principais considerações/conclusões: Um melhor nível de governança corporativa pode fazer com que capital próprio e de terceiros sejam fontes complementares e não substituto de recursos, sugerindo que as reformas de governança corporativa promovidas no País formam um ciclo virtuoso entre ações e dívidas.

ASSUNTO(S)

desenvolvimento do mercado de ações desenvolvimento do mercado de dívidas estrutura de capital governança corporativa hipótese de complementariedade entre dívidas e ações

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