Gordura visceral, subcutânea ou intramuscular: onde está o problema?
AUTOR(ES)
Hermsdorff, Helen H.M., Monteiro, Josefina B.R.
FONTE
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-12
RESUMO
O tecido adiposo é um órgão dinâmico que secreta vários fatores, denominados adipocinas. Eles estão relacionados, direta ou indiretamente, em processos que contribuem na aterosclerose, hipertensão arterial, resistência insulínica e diabetes tipo 2, dislipidemias, ou seja, representam o elo entre adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Na obesidade, os depósitos de gordura corporal estão aumentados, apresentando conseqüente elevação na expressão e secreção das adipocinas, proporcionalmente ao maior volume das células adiposas. Os diferentes depósitos de gordura, a saber: tecidos adiposos visceral, subcutâneo abdominal, subcutâneo glúteo-femural e intramuscular, possuem grau metabólico e endócrino diferenciados, podendo estar, portanto, interferindo de forma específica nos processos inerentes à adiposidade corporal em obesos e diabéticos. O presente trabalho visa discutir sobre o papel endócrino e metabólico de cada compartimento de tecido adiposo, de modo a avaliar a contribuição dos mesmos nas complicações inerentes à obesidade.
ASSUNTO(S)
depósitos de gordura corporal adipocinas síndrome metabólica
Documentos Relacionados
- Gordura visceral e subcutânea
- Gordura visceral, subcutânea e peri-renal: estudo de correlação com fatores de risco para aterotrombose utilizando a ultrasonografia
- Casa abrigo: a solução ou o problema?
- Escola profissionalizante: solução ou problema?
- GORDURA VISCERAL, APTIDÃO FÍSICA E MARCADORES BIOQUÍMICOS DE MILITARES BRASILEIROS