Geoestatistical techniques and spatial interpolaters in stratification of Eucalyptus sp. stands / TÃCNICAS GEOESTATÃSTICAS E INTERPOLADORES ESPACIAIS NA ESTRATIFICAÃÃO DE POVOAMENTOS DE Eucalyptus sp.

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

Conduziu-se este estudo com o objetivo de investigar os possÃveis fatores que podem afetar a estrutura de continuidade espacial das caracterÃsticas dendromÃtricas em eucalipto e verificar a possibilidade do uso dessa estrutura para a definiÃÃo de estratos em povoamentos florestais. Especificamente, pretendeu-se analisar os possÃveis fatores que influenciam a estrutura de dependÃncia espacial da caracterÃstica volume, obtida a partir de informaÃÃes de inventÃrios florestais em diferentes idades e regiÃes e comparar, com base no erro de amostragem, a Amostragem Casual Simples e a Amostragem Casual Estratificada, sendo a estratificaÃÃo realizada por meio dos interpoladores espaciais Inverso do Quadrado da DistÃncia (IQD) e Krigagem. Os dados utilizados foram provenientes de inventÃrios convencionais realizados nos anos de 2006 e 2007, em uma Ãrea de 9.796,6 hectares, localizados nos municÃpios de Curvelo, JoÃo Pinheiro e Montes Claros, Minas Gerais. Os resultados mostraram que o modelo esfÃrico foi selecionado em 72% dos casos, sendo que houve um equilÃbrio entre os mÃtodos de ajuste dos Quadrados MÃnimos OrdinÃrios e MÃxima VerossimilhanÃa para estudo da continuidade espacial da caracterÃstica volume. Dos cinquenta projetos, 64% apresentaram grau de dependÃncia espacial de mÃdio a forte, evidenciando que o uso de mÃtodos geoestatÃsticos possibilita reduÃÃo no erro sem aumento de custo no inventÃrio. Com a base de dados cadastrais, nÃo houve uma variÃvel a ser apontada como determinante da dependÃncia espacial. Assim, a continuidade espacial para a caracterÃstica volume em eucalipto à um fenÃmeno aleatÃrio para esta intensidade amostral, indicando que, para qualquer base de dados de inventÃrio florestal, as anÃlises estatÃsticas devem ser precedidas de um estudo variogrÃfico, com o intuito de verificar a existÃncia de estrutura de continuidade espacial. A utilizaÃÃo do interpolador geoestatÃstico nos projetos que apresentaram de mÃdia a forte DE, contribuiu para uma reduÃÃo mÃdia de 47,0% e 65,7% no erro de amostragem, respectivamente. Mesmo nos projetos onde a estrutura de dependÃncia espacial se manifestou, a estratificaÃÃo com base no interpolador IQD gera melhoria das estimativas da ACE em relaÃÃo à ACS.

ASSUNTO(S)

recursos florestais e engenharia florestal 1. inventÃrio florestal. 2. dependÃncia espacial. 3. tÃcnicas de amostragem.

Documentos Relacionados