GAIT DISORDERS IN PATIENTS WITH INSTRUMENTED NEUROMUSCULAR SCOLIOSIS

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FONTE

Coluna/Columna

DATA DE PUBLICAÇÃO

14/11/2019

RESUMO

RESUMO Introdução: O impacto da fusão de coluna vertebral sobre a marcha de pacientes com escoliose neuromuscular continua sendo uma questão controversa, especialmente, em pacientes nos quais a fusão espinhal se estende até a pelve. Objetivo: Avaliar o efeito da instrumentação espinhal nesses pacientes. Métodos: Avaliamos 34 pacientes em estudo retrospectivo, com média de idade de 14±3 anos à cirurgia; somente pacientes deambulatórios com escoliose neuromuscular e patologia neurogênica não progressiva foram incluídos. Os pacientes foram tratados cirurgicamente com fusão posterior da coluna com ou sem extensão até a pelve. Foram feitas radiografias pré-operatórias (PRE) e pós-operatórias (POP). O potencial deambulatório foi clinicamente examinado em todos os pacientes e 10 pacientes foram avaliados com análise completa em laboratório de marcha. Resultados: O acompanhamento mínimo do POP foi de 2 anos (2006-2016). Em nove pacientes foi realizada a instrumentação até a pelve quando a obliquidade era maior que 15°; os demais pacientes foram tratados pelos mesmos critérios de nível de fusão aplicados à escoliose idiopática. Todos os pacientes mantiveram a marcha, com melhoras do balanço coronal e sagital, e transferências e capacidade para sentar, aparência física e, em alguns casos, na velocidade da marcha. Conclusões: A instrumentação da coluna vertebral em pacientes deambulatórios com escoliose neuromuscular, incluindo procedimentos com extensão até a pelve, proporciona correção adequada e preserva a função deambulatória. Nível de evidência III; Estudo retrospectivo de caso-controle.ABSTRACT Introduction: The effect of spinal fusion on gait in patients with neuromuscular scoliosis continues to be a controversial issue, especially in patients where the spinal fusion extends to the pelvis. Objective: To evaluate the effect of spinal instrumentation in these patients. Methods: We evaluated 34 patients in a retrospective study. The mean age at surgery was 14±3 years and only ambulatory patients who presented neuromuscular scoliosis and non-progressing neurogenic pathology were included. The patients were surgically treated by posterior spinal fusion with or without extension to the pelvis. Preoperative (PRE) and postoperative (POP) Rx were measured. Ambulatory potential was clinically examined in all the patients, and 10 patients were assessed by full-gait analysis. Results: The minimum POP follow-up was 2 years (2006-2016). Nine patients were instrumented to the pelvis when the obliquity was greater than 15°; the remaining patients were treated using the same fusion-level criteria as those applied for idiopathic scoliosis. All patients maintained their gait, with improvements in coronal and sagittal balance, transfers and sitting skills, physical appearance, and in some cases, gait speed. Conclusions: Spinal instrumentation in ambulatory patients with neuromuscular scoliosis, including procedures with extension to the pelvis, provides adequate correction and preserves ambulatory function. Level of evidence III; Retrospective case control study.

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