Fungos toxigênicos em feijão (Phaseolus vulgaris L.) classes preto e cores cultivado no Estado de Santa Catarina, Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Brazilian Journal of Microbiology

DATA DE PUBLICAÇÃO

2002-06

RESUMO

Foram estudados fungos toxigênicos em feijão (Phaseolus vulgaris L.), classes preto e cores, cultivados em diferentes regiões do Estado de Santa Catarina, região Sul do Brasil. A média total de fungos filamentosos foi de 2,8x10³ e 6,7x10³ UFC/g para feijão classe preto e cores, respectivamente. Penicillium spp., Aspergillus spp. e Phoma spp. foram os gêneros mais frequentes isolados, seguidos por Ryzopus spp., Alternaria spp., Helminthosporium spp., Cladosporium spp., Botrytis spp., Fusarium spp., Trichoderma spp., Curvularia spp. e Dreschelera spp. No feijão classe preto, 24,6% das cepas de Aspergillus isolados eram toxigenicas: 13.1% eram produtoras de aflatoxinas (AFs) e 11,5% de ocratoxina A (OTA); e 28,9% de Penicillium produziram citrinina (CTR). Por outro lado, 22,1% de cepas de Aspergillus isolados do feijão classe cores, produziram micotoxinas (16,7% produziram AF e 5,4% produziram OTA), já do gênero Penicillium, 35,4% das cepas produziram CTR. As espécies toxigênicas isoladas foram A. flavus, A. parasiticus, A. ochraceus e P. citrinum Thom.

ASSUNTO(S)

feijão phaseolus fungos toxigênicos aflatoxina ocratoxina a citrinina

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