Função vestibular no acidente vascular cerebral do território carotídeo
AUTOR(ES)
Pires, Anna Paula Batista de Ávila, Fukujima, Marcia Maiumi, Ganança, Fernando Freitas, Aquino, Letícia de Moraes, Ganança, Maurício Malavasi, Caovilla, Heloisa Helena
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-02
RESUMO
Pacientes após Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem apresentar sintomas otoneurológicos. OBJETIVO: Avaliar a função vestibular de pacientes com antecedente pessoal de AVC no território carotídeo. Desenho científico: estudo de coorte histórica com corte transversal. MÉTODO: Quarenta pacientes foram submetidos à anamnese, exame otorrinolaringológico, Dizziness Handicap Inventory e vectoeletronistagmografia. RESULTADOS: Anormalidades discretas dos movimentos sacádicos foram encontradas em 20 pacientes (50,0%); nove referiram desequilíbrio e um tontura. O ganho do rastreio pendular foi anormal em 17 casos (42,5%); seis referiram desequilíbrio e um tontura. Preponderância direcional anormal do nistagmoperrotatório ocorreu em dois casos (5,0%), que referiram desequilíbrio. A prova calórica identificou três casos (7,5%) com predomínio labiríntico anormal e dois (5,0%) com preponderância direcional anormal do nistagmo; os cinco casos relataram desequilíbrio. Dos 11 pacientes que não referiram manifestações de alteração do equilíbrio corporal, 10 apresentaram alterações nos movimentos sacádicos e no rastreio pendular e um apresentou exame vestibular normal. CONCLUSÃO: Pacientes com antecedente pessoal de AVC no território carotídeo podem apresentar tontura ou desequilíbrio corporal e sinais de comprometimento da motilidade ocular e da função vestibular.
ASSUNTO(S)
acidente cerebral vascular eletronistagmografia tontura vertigem
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