Freqüência e uso de estrangeirismos ingleses no português brasileiro: Um estudo baseado em corpus

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. linguist. apl.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005

RESUMO

Neste trabalho, apresentamos uma investigação baseada em corpora acerca da extensão do uso de estrangeirismos de origem inglesa no português do Brasil. Para tanto, utilizamos o corpus Banco de Português, do projeto DIRECT (LAEL, PUCSP), com mais de 230 milhões de palavras, de fontes orais e escritas, e o British National Corpus, com cerca de 100 milhões de palavras, também provenientes da escrita e fala. A investigação motiva-se (1) pela necessidade do envolvimento dos lingüistas e lingüistas aplicados em debates acerca de políticas públicas, (2) por ser esse um tema caro ao prof. John Robert Schmitz, e (3) pela escassez de trabalhos sobre estrangeirismos que utilizem corpora eletrônicos. Os resultados indicam que (1) há muitos anglicismos em vigor no português brasileiro, (2) a freqüência deles é baixa e (3) eles parecem adquirir sentidos e usos diferentes da língua de origem.

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