Fraturas diafisárias de fêmur em crianças e adolescentes
AUTOR(ES)
Cunha, Fernando Milton da, Figueiredo, Leandro Azevedo de, Coelho, Luís Felipe Albeny, Malheiros, Dorotéa Starling, Terra, Dalton Lopes, Lima, César Luís Ferreira Andrade
FONTE
Acta Ortopédica Brasileira
DATA DE PUBLICAÇÃO
2007
RESUMO
Foram avaliados 71 pacientes com idade abaixo de 16 anos, portadores de 72 fraturas diafisárias do fêmur, ocorridas de 01/1995 a 12/1998. Os objetivos do estudo foram conhecer aspectos descritivos dessas fraturas e avaliar o tratamento empregado. A idade foi o principal critério para escolha do tratamento, sendo aqueles abaixo de 3 anos (Grupo I) tratados com gesso imediato, os de 3 a 10 anos (Grupo II) com gesso após tração e os acima de 11 anos (Grupo III) de modo conservador ou cirúrgico. A média de idade foi 6,3±3,8 anos, havendo predomínio do gênero masculino e de fraturas fechadas. Acidente de trânsito foi o mecanismo de lesão mais comum. A fratura localizou-se no terço médio, em 60,6% dos casos, no proximal em 23,9% e no distal em 15,5%. Noventa e três porcento eram fraturas de traço simples, 4,2% cominutivas e 2,8% segmentares. Lesões associadas foram identificadas em 35,2% dos pacientes. Todas fraturas nos Grupos I e II e 60% daquelas no Grupo III foram tratadas conservadoramente. As complicações observadas até a união óssea foram: discrepância, infecção no trajeto do fio, consolidação viciosa e limitação de movimento do joelho. O tempo médio de consolidação foi 8,6±3,4 semanas, variando com a idade. Concluiu-se que as características das fraturas estudadas foram semelhantes às citadas na literatura e que o tratamento empregado apresentou bom resultado.
ASSUNTO(S)
fraturas do fêmur criança adolescente
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