Fragilidade e alteracao cognitiva em idosos comunitarios
AUTOR(ES)
Alencar, Mariana Asmar, Dias, Joao Marcos Domingues, Figueiredo, Luisa Costa, Dias, Rosangela Correa
FONTE
Arq. Neuro-Psiquiatr.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-06
RESUMO
O objetivo foi avaliar a associação entre fragilidade e o declínio cognitivo e a incidência de alteração cognitiva, em 12 meses. Foram avaliados 207 idosos. Fragilidade foi definida como ter pelo menos três dos critérios: perda de peso, fraqueza, exaustão, lentidão e baixo nível de atividade. O declínio cognitivo foi avaliado pelo Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e pela Escala Clínica de Demência (CDR). Foi calculado o risco relativo (RR) com intervalo de confiança (IC) de 95%. A fragilidade está associada a um declínio subsequente da função cognitiva em 12 meses, quando medida pelo MEEM (p=;0,005; RR=;4,6; IC95% 1,93–11,2). Não foi verificada associação entre fragilidade e o declínio da função cognitiva pela CDR (p=;0,393; RR=;2,1; IC95% 0,68–6,7) e entre a fragilidade e a incidência da alteração cognitiva (p=;0,675; RR=;1,2; IC95% 0,18–8,3). Este estudo mostrou que, mesmo em um período curto, existe associação entre a fragilidade e um declínio subsequente da função cognitiva, quando medida pelo MEEM.
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