Estudo da relação entre fragilidade e função respiratória em idosos comunitários

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. J. Phys. Ther.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-02

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar o impacto da fragilidade sobre a função respiratória em idosos comunitários. MÉTODO: Foram avaliados 51 idosos comunitários (73±6 anos), sendo 29 homens (56,7%) e 22 mulheres (43,3%), por meio de aspectos sociodemográficos, fenótipo de fragilidade, prova de função pulmonar e manovacuometria analógica para os músculos respiratórios. Procedeu-se à análise estatística com os testes Kolmogorov e Smirnov, ANOVA one-way, t de Student Pareado e Coeficiente de Correlação de Pearson (p<0,05). RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre os grupos frágeis (GF=9,8%), pré-frágeis (GP=47,1%) e não frágeis (GN=43,1%) em relação aos dados antropométricos, demográficos e espirométricos. Para as pressões inspiratórias e expiratórias máximas (PImáx e PEmáx), observaram-se diferenças entre os três grupos, sendo essas pressões significativamente menores no GF e no GP, quando comparados ao GN. Em relação aos valores obtidos e previstos, o GF e o GP apresentaram diferença significativa (p=0,004). O GP apresentou, nas PImáx e PEmáx, correlações positivas com os valores da força de preensão palmar (r=0,7). O GN apresentou, na PEmáx, correlação positiva com os valores de nível de atividade física (r=0,7). CONCLUSÕES: O estudo evidenciou que as pressões respiratórias máximas podem decrescer de acordo com a condição de fragilidade entre os idosos não frágeis, pré-frágeis e frágeis. Além disso, indicou correlação positiva entre força muscular inspiratória e expiratória e força de preensão palmar em idosos pré-frágeis. Investigações futuras com programas de prevenção ou intervenção que incorporem ações para minimizar o prejuízo da função respiratória são necessárias no intuito de reverter ou impedir a progressão da condição de fragilidade.

ASSUNTO(S)

idoso fragilizado testes de função respiratória espirometria fisioterapia

Documentos Relacionados