Fotografias(re)veladas em álbum de família: a tragédia rodriguiana multifacetada

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

05/12/2011

RESUMO

À luz de estudiosos da dramaturgia de Nelson Rodrigues, como Sábato Magaldi, Eudinyr Fraga, Décio de Almeida Prado, Adriana Facina, de críticos e ensaístas acerca da tragédia moderna, como Raymond Williams e Peter Szondi, e de críticos da tragédia rodriguiana, a citar, Carla Souto, Elen de Medeiros, Victor Adler Pereira dentre outros estudiosos do dramaturgo pernambucano, a proposta apresentada visa a situar a peça Álbum de Família (1945) no cenário da dramaturgia brasileira, observando o posicionamento da crítica diante do terceiro e mais polêmico texto teatral de Nelson Rodrigues, bem como as múltiplas faces que essa tragédia assume dadas a complexidade das personagens e do texto dramático em questão. Serão utilizados para a análise textual, aparatos críticos e teóricos das noções de tragicidade e de contextualização da obra no cenário nacional, apontando-se, assim, as apropriações que o dramaturgo brasileiro fez do gênero em questão, especialmente no que concerne às inovações que ele propôs para que as noções de ―trágico‖ e de ―tragédia‖ ganhassem contornos mais singulares na obra estudada. A angústia de existir em Álbum de Família (1945) é a prova cabal da dicotomia existente entre o ―eu‖ e o ―outro‖: herói e anti-herói, posto que as fotografias do álbum do casal protagonista, Jonas e D. Senhorinha, reforçam a influência do ―outro‖ nas frustrações e nas impossibilidades de ―realização plena‖ dos ideais de cada um dos componentes de toda uma estrutura familiar ―deformada‖, ―desagradável‖ e ―atormentada‖ pela unidade trágica do texto que a performatiza

ASSUNTO(S)

Álbum de família nelson rodrigues tragédia moderna texto dramático Álbum de família nelson rodrigues modern tragedy dramatic text letras

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