Fotodegradação de compostos organoclorados aromaticos : caracterização e toxidade de intermediarios

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

1995

RESUMO

A fotodegradação de compostos organoclorados foi investigada na presença de uma suspensão 0,1 % (p/v) de dióxido de titânio como calalisador. Como fonte de irradiação foi utilizada uma lâmpada a vapor de mercúrio de alta pressão imersa num reator de borosilicato. Vários compostos orgânicos clorados foram estudados: Pentaclorofenol (PCP); 2,3,5-Triclorofenol (2,3,5-TCP); 2,4,6-Triclorofenol (2,4,6-TCP); Ácido 2,4-Diclorofenoxiacético (2,4-D); 2,4-Diclorofenol (2,4-DCP) e 3,5-Diclorofenol (3,5-DCP). Hidroquinonas e benzoquinonas cloradas foram identificadas como as principais espécies intermediárias formadas durante a fotooxidação catalítica. O estudo da toxicidade destas espécies intermediárias foi feito através da medida da inibição na respiração da bactéria Escherichia coli pelo método FIA-Condutométrico. Foi determinada a toxicidade do composto de partida e também dos compostos formados durante o processo. A toxicidade destes compostos intermediários, em alguns casos, foi maior que a toxicidade do composto de partida. Para o 3,5-DCP; 2,4-DCP; 2,4-D; 2,4,6- TCP, a mineralização ocorreu num tempo menor que 50 min de fotodegradação, quando presentes numa concentração entre 0,3 a 0,5 mmol.L. Para os compostos PCP e 2,3,5- TCP, o tempo de mineralização foi de 120 min na mesma faixa de concentração. Os tempos de meia-vida (t1/2) obtidos para os vários compostos durante a fotodegradação das soluções variou em função da concentração inicial.

ASSUNTO(S)

toxicidade identificação dioxido de titanio

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