Fosfatase alcalina total, isoenzima óssea da fosfatase alcalina e fosfatase ácida resistente ao tartarato na monitorização da cicatrização de fraturas ósseas
AUTOR(ES)
Sousa, C., Abreu, H., Viegas, C., Azevedo, J., Reis, R., Gomes, M., Dias, I.
FONTE
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2011-08
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi estudar o padrão de variação da atividade sérica da fosfatase alcalina total (tALP), da isoenzima óssea da fosfatase alcalina (BALP) e da fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP), assim como a variação da concentração dos minerais séricos durante o processo de cicatrização de fraturas ósseas no cão. A variação sérica destes marcadores do metabolismo ósseo foi avaliada em nove cães com fraturas diafisárias fechadas de ossos longos, submetidas a tratamento cirúrgico para osteosíntese. Durante o período pós-operatório, sete animais evoluíram no sentido de uma normal união óssea, sendo que dois deles desenvolveram um processo de não união óssea. Foram observados, relativamente à BALP, valores de actividade sérica mais elevados e com diferença estatística (P<0,05) no grupo de animais que evoluiu no sentido de uma normal união óssea, comparativamente ao grupo de animais que evoluiu no sentido do processo de não união. No grupo de animais que evoluiu para a completa união óssea foram, adicionalmente, observados valores diminuidos (P<0,05) da atividade sérica da TRAP, até ao dia 60 do período pós-operatório seguido de uma elevação estatisticamente significativa após este período. Em conclusão, os biomarcadores do metabolismo ósseo poderão vir a constituir um método auxiliar de diagnóstico na monitorização do processo de cicatrização de fracturas ósseas, possibilitando, a detecção precoce de complicações pós-operatórias.
ASSUNTO(S)
cão fosfatase alcalina fosfatase ácida resistente ao tartarato fratura
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