Formas graves de alergia alimentar

AUTOR(ES)
FONTE

J. Pediatr. (Rio J.)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017

RESUMO

Resumo Objetivos: Abordar o manejo diagnóstico e terapêutico das formas graves de alergia alimentar. Fontes dos dados: Busca ativa na base de dados Medline dos termos severe food allergies, anaphylaxis and food allergy e food protein-induced enterocolitis nos últimos dez anos e com busca nos campos título, resumo ou palavra-chave. Síntese dos dados: A alergia alimentar pode ser grave e ameaçadora à vida. Leite, ovo, amendoim, castanha, noz, trigo, gergelim, crustáceo, peixe e frutas podem precipitar emergências alérgicas. A gravidade das reações vai depender de fatores associados, tais como idade, uso de medicamentos no início da reação, persistência de asma e/ou rinite alérgica grave, história de prévia anafilaxia, exercício e doenças intercorrentes. Para anafilaxia, a adrenalina intramuscular é uma indicação bem estabelecida. Para o tratamento da síndrome da enterocolite induzida pela proteína alimentar na fase aguda no setor de emergência, fazem-se necessárias a pronta reposição hidroeletrolítica e a administração de metilprednisolona e odansetrona IV. Importante recomendar ao paciente com o diagnóstico de alergia alimentar grave que mantenha a dieta de exclusão, procure acompanhamento especializado e, naqueles que apresentaram anafilaxia, enfatizar a necessidade de portar adrenalina. Conclusão: Alergia alimentar grave pode se manifestar como anafilaxia ou síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar em fase aguda, as quais, por serem condições cada vez mais presentes e reconhecidas no setor de emergência pediátrica, demandam diagnóstico e tratamento imediatos.

ASSUNTO(S)

formas graves de alergia alimentar anafilaxia alimentar síndrome da enterocolite induzida pela proteína alimentar

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