FORMAÇÕES FLORESTAIS DE RESTINGA AMAZÔNICA E AS RELAÇÕES ECOLÓGICAS COM EPÍFITAS VASCULARES

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

22/06/2017

RESUMO

RESUMO O objetivo foi investigar a flora de epífitas vasculares e relacionar com a composição e a estrutura do componente arbóreo em duas formações florestais de restinga. Foram demarcadas quatro parcelas de 50m x 50m (duas em floresta de restinga seca e duas em floresta de restinga inundável) e registradas as epífitas vasculares bem como seus respectivos forófitos. A abundância e riqueza de epífitas sobre a comunidade arbórea foram avaliadas pelo cálculo de razão epífita/forófito e diferenças no uso das espécies forofíticas pelas epífitas foram verificadas pela análise de NMDS. Para verificar a influência do diâmetro e da altura do forófito na abundância de epífitas vasculares, realizou-se uma análise de regressão múltipla. Na Floresta de restinga seca foram registrados 193 indivíduos arbóreos, destes 96 eram forófitos e Anacardium occidentale em maior abundância. Na floresta de restinga inundável foram registrados 234 indivíduos arbóreos e 131 forófitos. As espécies arbóreas mais abundantes foram também as que apresentaram maior número de forófitos. Em ambas as florestas os forófitos são ocupados de forma diferente pelas epífitas vasculares. Não foi encontrada relação significativa entre o diâmetro e a altura do forófito para a floresta de restinga seca, contudo, houve relação para a floresta de restinga inundável. As epífitas, na APA Algodoal-Maiandeua, ocupam de forma diferente os forófitos. As espécies arbóreas mais abundantes são as que possuem maior número de forófitos e maior abundância de epífitas, com algumas espécies estando mais disponíveis à ocupação pelas epífitas. O diâmetro e a altura não foram variáveis explicativas da abundância de epífitas.

ASSUNTO(S)

interações ecológicas epifítismo Área de proteção ambiental

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