Gradiente fitofisionômico-edáfico em formações florestais de Restinga no sudeste do Brasil

AUTOR(ES)
FONTE

Acta Botanica Brasilica

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-09

RESUMO

A presente pesquisa teve como objetivo analisar as variações fitofisionômicas em quatro formações florestais, em relação aos gradientes de inundação e características pedológicas. O estudo foi no Parque Natural Municipal de Jacarenema, Vila Velha, Espírito Santo. Quatro perfis de solo com profundidades variadas foram abertos, onde uma amostra foi coletada em cada horizonte existente por perfil. Para acompanhamento da flutuação do lençol freático, foram instalados piezômetros, em profundidade de 2 m em cada fitofisionomia. O reconhecimento e delimitação das unidades vegetacionais seguiu os critérios fisionômicos, ecológicos e aspectos florísticos apresentados pelas diferentes formações, sendo as características vegetacionais de cada fitocenose expressas por perfis ilustrativos. Nas fisionomias estudadas, foram identificadas quatro classes de solos distintas, sendo Organossolos Tiomórficos Sápricos solódicos muito mal drenados sob a Floresta Inundada, Gleissolos Tiomórficos Húmicos solódicos mal drenados sob a Floresta Inundável, Espodossolos Humilúvicos Hidromórficos dúricos moderadamente a imperfeitamente drenado sob a Floresta Não Inundável de Transição e Neossolos Quartzarênicos Órticos espódicos excessivamente drenados sob Floresta Não Inundável. Os resultados mostram a existência de respostas vegetacionais das florestas em virtude das variáveis edáficas.

ASSUNTO(S)

florestas inundadas florestas não inundadas gradiente pedológico vegetação de planície costeira arenosa

Documentos Relacionados