Fontes de proteína, ingestão de alimentos e fluxo esplâncnico de nutrientes em ovinos

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2004-04

RESUMO

O objetivo deste trabalho foi avaliar a ingestão de nutrientes e o fluxo esplâncnico de glicose, nitrogênio alfa-amino, amônia e uréia em ovinos alimentados com diferentes fontes de proteína. Foram utilizados três ovinos pesando, em média, 50 kg, implantados com quatro catéteres, sendo um na veia mesentérica, um na artéria mesentérica, um na veia porta e um na veia hepática. O delineamento utilizado foi o quadrado latino 3x3. Os tratamentos consistiram na utilização de três diferentes fontes de proteína: o farelo de soja, a farinha de penas e o farelo de glúten de milho. Não houve efeito dos tratamentos na ingestão de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB) e fibra em detergente neutro (FDN). As concentrações portal, hepática e arterial de glicose, N alfa-amino, amônia e uréia não diferiram com a utilização de diferentes fontes de proteína. Somente o fluxo portal de glicose aumentou e o esplâncnico de N alfa-amino diminuiu com a utilização do farelo de glúten de milho como fonte de proteína. As taxas de extração hepática dos nutrientes foram de -10,51; 4,07; 47,69 e -4,81%, para a glicose, N alfa-amino, amônia e uréia, respectivamente, e não diferiram entre os tratamentos.

ASSUNTO(S)

farinha de penas hidrolisada farelo de glúten de milho fluxo porta-hepático de nutrientes ingestão ovinos

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