Fixação lateral em quatro corticais através da fossa olecraniana em fraturas supracondilianas deslocadas do úmero – Uma análise prospectiva em 48 crianças

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2018-06

RESUMO

RESUMO Objetivo Analisar funcionalmente a fixação lateral através da fossa olecraniana em fraturas supracondilianas deslocadas do úmero (FSDU) em crianças. Métodos Estudo prospectivo de 48 crianças (30 do sexo masculino, 18 do feminino, idade média: 7,4 anos) com FSDU, tratados nesta instituição entre março de 2011 e setembro de 2014 com uma técnica modificada. Os casos foram selecionados com base em critérios de inclusão. O resultado funcional foi avaliado clinicamente pelos critérios de Flynn modificados, juntamente com a feitura da amplitude de movimento completa. Resultados Todas as 48 crianças foram avaliadas, com seguimento médio de 20 meses (intervalo: seis a 26). Todas as fraturas apresentaram boa união. De acordo com os critérios de Flynn modificados, os resultados foram excelentes em 40 crianças (83,3%), bons em seis (12,5%) e razoáveis em duas (4,2%). Não foram observados resultados ruins. As paralisias nervosas pré-operatórias observadas em quatro crianças se resolveram após dez semanas. Os pacientes alcançaram amplitude completa de movimento em uma média de 20 dias após a remoção dos fios de Kirschner e não foram observadas novas paralisias nervosas pós-operatórias. Conclusão A técnica modificada de fixação em quatro corticais através da fossa transoleocraniana (FQC-FTO) foi promissora em todos os casos de FSDU instável, não apresentou complicações de perda de redução ou lesão do nervo ulnar iatrogênico. A técnica é simples, segura e reprodutível, com bons resultados clínicos nesse tipo de fratura.

ASSUNTO(S)

fraturas do úmero fixação de fraturas/interna processo olecraniano/lesões criança

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