Avaliação dos pacientes submetidos à fixação de fraturas diafisárias do úmero pela técnica minimamente invasiva - Placa-ponte

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012

RESUMO

OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de nosso grupo no tratamento da fratura diafisária de úmero, através da técnica de placa-ponte por via anterior. MÉTODOS: Foram avaliados 17 pacientes com fratura diafisária do úmero aguda com indicação de tratamento cirúrgico operados no período 2006-2010. Foram utilizadas as classificações AO e Gustilo e Anderson. Todos os pacientes foram operados pela técnica de placa-ponte anterior e cumpriram seguimento pós-operatório mínimo de 12 meses. RESULTADOS: Foram tratados 16 homens e uma mulher. A idade média foi de 31,8 anos (18-52). Dentre os mecanismos de lesão, encontramos: cinco acidentes motociclísticos, quatro acidentes automobilísticos, três fraturas por projétil de arma de fogo, duas quedas ao solo e, por último, agressão, esmagamento e atropelamento, com um paciente cada. Oito pacientes apresentavam fratura exposta, sendo duas grau I, uma grau II, quatro grau IIIa e uma grau IIIb, de acordo com a classificação de Gustilo e Anderson. Com relação à classificação AO, encontramos: uma 12A1, três 12A2, quatro 12A3, uma 12B1, quatro 12B2, três 12B3 e uma 12C2. A média de seguimento pós-operatório foi de 25 meses (12-48). Como complicações, dois pacientes apresentaram dor no cotovelo e déficit de ADM e um teve infecção. O tempo médio de consolidação foi de 17,5 semanas. Não houve perda de redução, pseudartrose ou consolidação viciosa nesta série de pacientes. CONCLUSÃO: Os autores acreditam que a técnica descrita apresenta baixos índices de complicações e morbidade, demonstrando bons resultados iniciais, embora a série seja limitada pela pequena amostra.

ASSUNTO(S)

fraturas do Úmero fixação interna de fraturas procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos

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