Fixação intramedular das fraturas do fêmur na infância e na adolescência com hastes flexíveis

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011

RESUMO

Objetivos: Avaliar o resultado do tratamento cirúrgico da fratura diafisária isolada do fêmur pela fixação intramedular retrógrada com hastes de Ender. Métodos: Os autores realizam um estudo retrospectivo de 31 pacientes (32 fêmures), sendo 22 (71%) do sexo masculino e nove (29%), do feminino. As idades variaram entre oito e 16 anos com média de 11,3 anos. Quanto ao mecanismo de trauma, observamos: 13 (42%) foram vítimas de acidente automobilístico; cinco (16%), de acidente motociclístico; quatro (13%), de atropelamento; seis (19%), de queda de altura; e três (10%), de queda de bicicleta. Quanto ao lado acometido, ocorreram 14 (44%) fraturas femorais direitas e 18 (56%) esquerdas com um paciente fraturado bilateralmente. O tempo de seguimento variou de 1,6 anos a 6,3 anos com média de 2,7 anos. O período de internação foi, em média, de 6,81 dias, variando entre três e 19 dias. Após um ano, realizaram avaliação funcional (dor, movimento, claudicação) e escanometria para avaliar possíveis discrepâncias. Resultados: 28 (90,3%) pacientes com resultado satisfatório e três (9,6%), insatisfatório. Como complicações, observamos anisomelia em oito (25,8%), dor em dois (6,4%) e limitação do arco de movimento de flexão joelho em um (3,2,%) paciente. Conclusões: Os autores ainda consideram a população estudada pequena, mas os resultados demonstram ser promissores. O tratamento com haste intramedular de Ender foi efetivo, seguro e econômico, podendo ser indicado para as fraturas femorais isoladas estáveis.

ASSUNTO(S)

fraturas do fêmur fixação intramedular de fraturas procedimentos cirúrgicos operatórios

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