Fístula liquórica após cirurgia transesfenoidal endoscópica: experiência de um centro espanhol

AUTOR(ES)
FONTE

Arquivos de Neuro-Psiquiatria

DATA DE PUBLICAÇÃO

2010-06

RESUMO

A fístula liquórica pós-operatória é a complicação mais séria após cirurgia transesfenoidal. OBJETIVO: Analisar a incidência de fístula liquórica após cirurgia endoscópica transesfenoidal para remoção de tumores selares, discutir fatores associados e método utilizado para fechamento selar. MÉTODO: Estudo retrospectivo de 67 pacientes (73 cirurgias) operados via endoscopia transesfenoidal no Hospital Vall D'Hebron e Hospital Clínic da Universidad de Barcelona, Espanha. Os dados coletados foram: idade, sexo, dias de internação, extensão supra-selar da lesão, tipo de tumor, evidência de fístula liquórica intra-operatória, complicações da fístula liquórica pós-operatória, cirurgia e radioterapia prévias. RESULTADOS: Seis pacientes (8.2%) tiveram fístula liquórica pós-operatória. Nestes a média de internação hospitalar foi 5 dias maior e tendo complicações decorrentes: dois com pneumoencéfalo e dois com meningite. Não se encontrou associação entre os dados coletados e fístula liquórica pós-operatória. CONCLUSÃO: A taxa de fistula liquórica após cirurgia transesfenoidal endoscópica do presente estudo está dentro da literatura. Ao contrário de outros relatos, nesta pesquisa não foi encontrada associação entre as variáveis e fístula liquórica pós-operatória.

ASSUNTO(S)

endoscopia neoplasias hipofisárias rinorreia de líquido cefalorraquidiano

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