Fisiopatologia do transtorno afetivo bipolar: o que mudou nos últimos 10 anos?
AUTOR(ES)
Kapczinski, Flávio, Frey, Benício Noronha, Zannatto, Vanessa
FONTE
Revista Brasileira de Psiquiatria
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-10
RESUMO
Apesar dos crescentes esforços para o entendimento da neurobiologia do transtorno afetivo bipolar (TAB), sua exata fisiopatologia permanece indeterminada. Inicialmente, a pesquisa estava voltada para o estudo das aminas biogênicas, devido aos efeitos dos diversos agentes psicofarmacológicos. Mais recentemente, evidências apontam que disfunções nos sistemas de sinalização intracelular e de expressão gênica podem estar associadas ao TAB. Estas alterações podem estar associadas a interrupções nos circuitos reguladores do humor, como sistema límbico, estriado e córtex pré-frontal, sendo que os efeitos neuroprotetores do uso crônico dos estabilizadores de humor podem reverter este processo patológico. Este artigo tem como objetivo trazer uma atualização dos achados recentes sobre a neuroquímica do TAB.
ASSUNTO(S)
transtorno bipolar depressão neurobiologia neuroquímica
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