Feminilidade das origens : um estudo sobre as raízes primitivas da recusa à feminilidade

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

O presente trabalho tem como tema central o conceito psicanalítico de feminilidade. O contexto que nos serve de referência para este estudo é o artigo de Freud (1937/1996), Análise terminável e interminável, em que ele ressalta a importância do repúdio da feminilidade na vida psíquica, em suas diferentes expressões inveja do pênis nas mulheres e luta contra a passividade nos homens. Ambas são determinadas pela presença do operador fálico na vida psíquica, levando o repúdio da feminilidade a equiparar-se à recusa da castração. Freud o considera como um obstáculo intransponível à análise e realça o papel da diferença de sexo quanto à sua forma de expressão. Para ele, a diferença anatômica entre os sexos levaria cada um dos seus representantes, homem e mulher, a diferentes organizações psíquicas, por meio dos complexos de Édipo e de castração. A diferença é formulada, por Freud, em termos libidinais, mas a partir de um monismo sexual: a libido é essencialmente masculina ou fálica (Roudinesco &Plon, 1998, p. 154).

ASSUNTO(S)

psicologia psicanálise feminilidade aspectos psicológicos sexo (psicologia)

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