Fatores que tornam estressante o trabalho de médicos e enfermeiros em terapia intensiva pediátrica e neonatal: estudo de revisão bibliográfica
AUTOR(ES)
Fogaça, Monalisa de Cássia, Carvalho, Werther Brunow de, Cítero, Vanessa de Albuquerque, Nogueira-Martins, Luiz Antonio
FONTE
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008-09
RESUMO
OBJETIVOS: Revisão de literatura sobre estresse ocupacional e síndrome de burnout em médicos e enfermeiros que trabalham em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal. MÉTODOS: Os artigos foram identificados a partir das bases de dados MedLine, LILACS e SciElo, usando as palavras-chave estresse, burnout, médicos, enfermagem, unidade de terapia intensiva, unidade de cuidados intensivos pediátricos e unidades de cuidados intensivos neonatais. O período pesquisado foi de 1990 a 2007. RESULTADOS: Médicos e enfermeiros que trabalham em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal são candidatos a apresentarem estresse, alterações psicológicas e síndrome de Burnout. Pesquisas sobre o tema identificaram alterações importantes que acometem médicos e enfermeiros intensivistas: sobrecarga de trabalho, burnout, desejo de abandonar o trabalho e níveis elevados de cortisol entre outros fatores. CONCLUSÕES: Os profissionais que trabalham em unidade de terapia intensiva pediátrica e neonatal , pela especificidade do seu trabalho, estão expostos ao risco do estresse ocupacional e, conseqüentemente ao Burnout. Estes dados sugerem a necessidade de serem feitas pesquisas, com o objetivo de desenvolver medidas preventivas e modelos de intervenção.
ASSUNTO(S)
esgotamento profissional unidades de terapia intensiva neonatal enfermagem estresse médicos
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