Estudo preliminar sobre o estresse ocupacional de médicos e enfermeiros em UTI pediátrica e neonatal: o equilíbrio entre esforço e recompensa
AUTOR(ES)
Fogaça, Monalisa de Cássia, Carvalho, Werther Brunow de, Cítero, Vanessa de Albuquerque, Nogueira-Martins, Luiz Antonio
FONTE
Revista Latino-Americana de Enfermagem
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-02
RESUMO
O objetivo do estudo foi comparar o equilíbrio entre esforço (E) e recompensa (R) entre médicos de unidades de terapia intensiva pediátrica (PED) e neonatal (NEO) e entre enfermeiros das mesmas unidades. Este é estudo transversal descritivo com 37 médicos e 20 enfermeiros. O questionário Effort-Reward Imbalance foi utilizado. Não se encontrou diferença estatística entre médicos da PED e da NEO em relação ao E e R (p>0,05). Da mesma forma, enfermeiros da PED e da NEO não diferiram estatisticamente em relação ao E e R (p>0,05). Comparando médicos com enfermeiros da PED, não foram encontradas diferenças entre as variáveis estudadas. Em relação à comparação feita entre profissionais da NEO, encontrou-se maior supercomprometimento dos médicos do que de enfermeiros (p=0,01). O ambiente organizacional da NEO mostrou-se mais exigente para os médicos, determinando maior comprometimento com o trabalho, enquanto que, para os enfermeiros de ambas as unidades, a demanda pareceu ser a mesma.
ASSUNTO(S)
unidades de terapia intensiva pediatria neonatologia estresse médicos enfermeiros
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