FATORES PROGNÓSTICOS E ANÁLISE DE SOBREVIDA NO CARCINOMA ESOFÁGICO
AUTOR(ES)
TUSTUMI, Francisco, KIMURA, Cintia Mayumi Sakurai, TAKEDA, Flavio Roberto, UEMA, Rodrigo Hideki, SALUM, Rubens Antônio Aissar, RIBEIRO-JUNIOR, Ulysses, CECCONELLO, Ivan
FONTE
ABCD, arq. bras. cir. dig.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-09
RESUMO
RESUMO Racional: Apesar dos avanços recentes nos métodos diagnósticos e tratamento, o câncer de esôfago mantém alta mortalidade. Fatores prognósticos associados ao paciente e ao câncer propriamente dito são pouco conhecidos. Objetivo: Investigar variáveis prognósticas no câncer esofágico. Métodos: Pacientes diagnosticados entre 2009 e 2012 foram analisados e subdivididos de acordo com tipo histológico (444 carcinomas espinocelulares e 105 adenocarcinomas), e então características demográficas, anatomopatológicas e clínicas foram analisadas. Resultados: Não houve diferença entre os dois tipos histológicos na sobrevida global. Carcinoma espinocelular apresentou sobrevida de 22,8% em 5 anos, contra 20,2% de adenocarcinoma. Quando considerado somente os tratados com operação com intenção curativa, sobrevida em cinco anos foi de 56,6% para espinocelular e 58% para adenocarcinoma. Para o subtipo espinocelular, tumores pouco diferenciados e extensão tumoral mostraram associação com pior estadiamento oncológico, o que não foi verificado para adenocarcinoma. Conclusão: Perda de peso, variação de IMC e porcentagem de perda de peso foram fatores associados ao pior estadiamento oncológico para espinocelular, o que não se confirmou para adenocarcinoma.
ASSUNTO(S)
neoplasia de esôfago adenocarcinoma carcinoma espinocelular.
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