Fatores prognósticos de sobrevida no câncer glótico inicial
AUTOR(ES)
Oliveira, José Carlos de, Curado, Maria Paula, Rapoport, Abrão, Silva, Márcio Roberto B.
FONTE
Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-09
RESUMO
Introdução: A sobrevida no câncer glótico inicial T1 e T2 pós-cirurgia parcial e radioterapia é suportada por dois paradigmas: a cura e a preservação da laringe. Forma de estudo: Retrospectivo clínico. Material e método: Após a revisão de 72 prontuários, dos quais 60 (83,3%) eram homens, e 12 (16,7%), mulheres, sendo 30 estadiados como T1 (41,66%), e 42, como T2(59,34%); 49 (68,10%) tabagistas e 32 (49,94%) etilistas; 26 (36,11%) foram submetidos à laringectomia parcial (cordectomia, frontolateral, hemilaringectomia), e 46 (63,89%) à radioterapia (dose média de 6,3Gy). Resultados: A sobrevida livre de doença média foi de 71% a cinco anos, sendo 65% para a radioterapia e 79% para a cirurgia parcial - valores estes sem significado estatístico (p=0,4071). Para a sobrevida global, foi de 91% (12 meses), 83% (24 meses) e 44% (60 meses) para cirurgia, e 84% (12 meses), 68% (24 meses) e 17% (60 meses) para a radioterapia - diferenças essas não significantes. Quanto aos pacientes que recidivaram, foram todos submetidos à laringectomia total (resgate cirúrgico) com sobrevida livre de doença de 100% (12 meses) e 44% (60 meses) - resultados semelhantes àqueles obtidos à cirurgia parcial inicial.
ASSUNTO(S)
câncer glótico prognóstico sobrevida
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