Fatores associados com os desfechos clínicos do tratamento endovascular da doença oclusiva ilíaca: experiência de um único centro
AUTOR(ES)
Soares, Rafael de Athayde, Matielo, Marcelo Fernando, Brochado-Neto, Francisco Cardoso, Cury, Marcus Vinícius Martins, Costa, Veridiana Borges, Sanjuan, Maria Clara Pereira, Pecego, Christiano Stchelkunoff, Sacilotto, Roberto
FONTE
J. vasc. bras.
DATA DE PUBLICAÇÃO
05/04/2018
RESUMO
Resumo Contexto O tratamento endovascular da doença oclusiva ilíaca (DOI) é bem estabelecido. O uso de stents nas angioplastias ilíacas (AI) alcançou estimativas de salvamento de membro e perviedade similares às de cirurgias abertas, porém com menor morbimortalidade. Objetivos Demonstrar os desfechos clínicos a longo prazo, principalmente as estimativas de salvamento de membro (ESM) e perviedade, do tratamento endovascular da DOI e os fatores associados. Método Estudo de coorte retrospectiva e consecutiva incluindo pacientes com DOI e isquemia crítica ou claudicação limitante submetidos a AI entre janeiro de 2009 a janeiro de 2015. Resultados Foram realizadas 48 AI em 46 pacientes, com uma taxa de sucesso técnico inicial de 95,83%. Ocorreu falha técnica em dois pacientes, os quais foram excluídos da análise, restando 44 pacientes e 46 AI. As estimativas de perviedade primária, perviedade secundária, ESM e sobrevida aos 1.200 dias foram de 88%, 95,3%, 86,3% e 69,9%, respectivamente. A regressão de Cox univariada e multivariada revelou que a perviedade primária foi pior em pacientes com classificação TASC C/D do que em pacientes TASC A/B (p = 0,044). Quando analisamos os fatores associados à amputação maior, verificou-se que lesões TASC tipo C/D (p = 0,043) apresentaram piores resultados. O sexo masculino foi associado com sobrevida reduzida (p = 0,011). Conclusões Classificação TASC tipo C/D foi associada a um maior número de reintervenções, maior perda de membro e piores estimativas de perviedade primária. O sexo masculino foi associado a uma pior sobrevida.
ASSUNTO(S)
tratamento endovascular doença oclusiva líaca isquemia crítica claudicação limitante amputação maior
Documentos Relacionados
- Tratamento endovascular da doença venosa oclusiva central: experiência de um centro
- Doença da regurgitação valvar venosa ilíaca: implicações para o tratamento cirúrgico da insuficiência venosa em membros inferiores
- Estudo comparativo de eco-Doppler com arteriografia na avaliação da doença oclusiva aorto-ilíaca
- Desfechos clínicos de 11.436 transplantes renais realizados em centro único - Hospital do Rim
- Tratamento com imunossupressores em crianças com síndrome nefrótica resistente a corticosteróide: experiência de um único centro