Fatores associados a situação laboral e licença para dirigir em pacientes com epilepsia
AUTOR(ES)
Tedrus, Gloria Maria Almeida Souza, Fonseca, Lineu Correa, Oliveira, Emmanuel Machado, Fonseca, André Luis Ayres da, Carneiro, Ana Carolina Ramos, Carvalho, Rachel Marin
FONTE
Journal of Epilepsy and Clinical Neurophysiology
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010
RESUMO
INTRODUÇÃO: Estima-se que aproximadamente 50% dos pacientes com epilepsia têm problemas para encontrar emprego. OBJETIVO: O objetivo desta pesquisa foi avaliar a situação laboral e a licença para dirigir de 92 pacientes com epilepsia focal sintomática ou provavelmente sintomática e, correlaciona-la a aspectos clínicos e sociodemográficos. RESULTADOS: 31 (33,7%) pacientes estavam empregados, 19 (20,7%) desempregados, 33 (35,9%) afastados/aposentados. Os pacientes com maior escolaridade formal, da cor branca, e do gênero masculino estavam mais empregados (ANOVA; p<0,05). 30 (46,1%) pacientes referiram que a epilepsia motivou a demissão. Houve relação significativa entre ocorrência de CE no trabalho com desemprego e afastamento/aposentadoria (χ2; p=0,03). Não houve relação entre aspectos clínicos da epilepsia e situação ocupacional. DISCUSSÃO: Foram observados índices elevados de desemprego e afastamentos/aposentadoria. Houve relação entre desemprego e ocorrência de CE no trabalho, e baixa escolaridade e qualificação profissional. CONCLUSÃO: A baixa escolaridade/qualificação profissional e o estigma agravaram a perspectiva de empregabilidade dos indivíduos, contribuindo para a exclusão social.
ASSUNTO(S)
crises epilépticas epilepsia emprego licença para dirigir aspectos psicossociais
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