Fatores associados a alterações mamográficas em mulheres submetidas ao rastreamento do câncer de mama

AUTOR(ES)
FONTE

Einstein (São Paulo)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar a associação de fatores sociodemográficos, antropométricos e epidemiológicos com o resultado das mamografias de mulheres submetidas ao rastreamento. Métodos: Trata-se de um estudo transversal com dados obtidos por meio de entrevistas, avaliação antropométrica e mamografia de 600 mulheres entre 40 a 69 anos, atendidas no Departamento de Prevenção do Hospital de Câncer de Barretos, em 2014. Os resultados de tais exames nas categorias BI-RADS 1 e 2 foram agrupados e classificados neste estudo como achado mamográfico normal, e aqueles das categorias BI-RADS 3, 4A, 4B, 4C e 5 como achado mamográfico alterado. Na análise estatística, utilizou-se o teste t de Student para comparar as médias, bem como odds ratio (OR), com seus respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%), na verificação de associação por análise multivariada. Resultados: Das 600 mulheres avaliadas, 45% pertenciam à faixa etária dos 40 a 49 anos e 60,2% foram classificadas na categoria BI-RADS 2. Na análise multivariada, verificou-se que as mulheres com hipertensão arterial (OR: 2,64; IC95%: 1,07–6,49; p<0,05) apresentaram maiores chances de alteração na mamografia, enquanto que atividade física foi associada à menor chance (OR: 0,30; IC95%: 0,11–0,81; p<0,05). Conclusão: Mulheres hipertensas submetidas à mamografia de rastreamento tiveram maiores chances de apresentarem alterações mamográficas, ao passo que mulheres praticantes de atividade física apresentaram uma chance menor (70%) de terem alteração na mama em relação às sedentárias.

ASSUNTO(S)

neoplasias da mama mamografia obesidade programas de rastreamento

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