EXPERIÊNCIA COM A REDE BRASILEIRA DE ESTUDOS EM SAÚDE REPRODUTIVA E PERINATAL: O PODER DA COLABORAÇÃO NA PÓS-GRADUAÇÃO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Col. Bras. Cir.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

As colaborações científicas em rede podem ocorrer entre países, instituições acadêmicas e entre pares de pesquisadores e, uma vez estabelecidas, contribuem para a disseminação do conhecimento e estruturação da pesquisa em saúde. Diversas vantagens são atribuídas ao trabalho em rede como: a inclusão de maior número de participantes nos estudos; gerar evidências mais fortes e com maior representatividade da população (generalização secundária e validade externa); maior facilidade das publicações oriundas dos estudos serem aceitas em periódicos de impacto e abrangência; maior probabilidade de obtenção de verbas para financiamento; maior facilidade na coleta de dados sobre condições raras; inclusão de participantes de diferentes grupos étnicos e culturas, entre outras. No Brasil a Rede Brasileira de Estudos em Saúde Reprodutiva e Perinatal foi criada em 2008 com o objetivo inicial de desenvolver rede nacional de cooperação científica para vigilância da morbidade materna grave. Desde sua formação, cinco estudos foram desenvolvidos, alguns já encerrados e outros em fase de finalização, com outros dois em fase final de implantação. Os resultados das atividades desta Rede têm sido bastante produtivos e impactaram positivamente não apenas no Programa de Pós-Graduação em Tocoginecologia da Universidade Estadual de Campinas, seu centro coordenador, mas também o de outros centros participantes, uma vez que expressivo número de artigos científicos foi publicado, mestrados e doutorados foram defendidos e pós-doutorados finalizados, de alunos de diversas áreas da saúde, de diferentes regiões e de várias instituições de todo o país, com alto impacto social dada a relevância dos temas estudados para o país.

ASSUNTO(S)

rede conhecimento saúde reprodutiva ensino

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