Exenteração orbitária: série de casos
AUTOR(ES)
Ferreira, Gabriel de Almeida, Mussi, Natalia, Meneghim, Roberta Lilian Fernandes de Sousa, Tagliarini, José Vicente, Marques, Mariângela Esther Alencar, Schellini, Silvana Artioli
FONTE
Rev. bras.oftalmol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-12
RESUMO
RESUMO Objetivo: Descrever os casos de exenteração orbitária de um hospital terciário brasileiro. Métodos: Estudo retrospectivo, envolvendo pacientes submetidos à exenteração orbitária no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, entre os anos de 1993 a 2016. As cirurgias foram realizadas sob anestesia geral, por equipe multidisciplinar composta por oftalmologistas, otorrinolaringologistas e cirurgiões de cabeça e pescoço. Resultados: Foram estudados 14 casos de exenteração orbitária, com média de idade de 63,36 ± 13,18 anos e nove homens (64,3%). Todas cirurgias foram realizadas para tratamento de tumores malignos, sendo mais frequente o carcinoma espinocelular (7 casos - 50,0%). Os sítios primários mais frequentes foram as pálpebras (50,0%), seguida pela conjuntiva (28,6%). A maioria das cirurgias foram do tipo exenteração estendida (57,1%), com cicatrização por granulação espontânea (64,3%). A sobrevida em 1 ano foi de 78,6% e em 5 anos de 71,4%. Conclusão: O carcinoma espinocelular foi a principal causa de indicação de exenteração orbitaria, sendo as pálpebras o sítio primário mais frequente. O procedimento mais realizado foi a exenteração estendida, com a grande maioria alcançando margens livres.
ASSUNTO(S)
exenteração orbitária neoplasias orbitárias carcinoma espinocelular frequência de ocorrência
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