Etiologia e possíveis fontes de inóculo para a ocorrência da podridão de miniestacas de acácia-negra
AUTOR(ES)
Duin, Izabela Moura, Higa, Antonio Rioyei, Santos, Álvaro Figueredo dos, Coelho, Thiare Aparecida do Vale, Rezende, Eduardo Henrique, Auer, Celso Garcia
FONTE
Summa phytopathol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO Acacia mearnsii De Wild. é cultivada no Brasil para produção de tanino, celulose e energia. Atualmente, plantios clonais estão sendo estabelecidos, mas um dos fatores limitantes à produção de mudas é a ocorrência de podridão de miniestacas. Este estudo teve por objetivo avaliar a podridão de miniestacas de acácia-negra em três clones comerciais e determinar os agentes causais associados, em Triunfo/RS. Os materiais analisados foram miniestacas com podridão; brotações de minijardim aparentemente sadias; brotações com lesões escuras; substrato utilizado para o enraizamento das miniestacas; água utilizada para a irrigação; minicepas doentes; areia proveniente dos canaletões dos minijardins; tubetes; e britas provenientes da estufa. As coletas foram efetuadas em setembro/2015 e março/2016. Para detecção de fungos, utilizou-se os métodos de isolamento direto e isolamento indireto, diluição em série, teste com isca e plaqueamento de resíduos. Calonectria polizzii e Neopestalotiopsis clavispora são os agentes causais da podridão de miniestacas de acácia-negra. Brotações assintomáticas, tubetes usados, piso da casa de vegetação e substrato usado podem ser fontes de inóculo.
ASSUNTO(S)
acacia mearnsii calonectria disease vegetative propagation