Estudo retrospectivo de haste intramedular estável elástica de titânio em fraturas deslocadas do terço médio da clavícula

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. ortop.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-06

RESUMO

RESUMO OBJETIVO: Analisar o desfecho funcional após o uso de haste intramedular estável elástica de titânio (HIEET) em fraturas deslocadas do terço médio da clavícula (FDMC). MÉTODOS: Fez-se um estudo retrospectivo de 60 pacientes, selecionados com base nos critérios de inclusão, entre março de 2009 e março de 2015. Houve perda de seguimento de seis. Dos 54 restantes, 39 eram homens e 15 mulheres. A média de idade foi de 30,6 anos. O desfecho funcional foi analisado pela escala de Constant, taxa de união óssea, taxa de complicação e pelo tempo de retorno ao trabalho. RESULTADOS: Todas as fraturas apresentaram boa união, em uma média de 7,5 semanas. O período de acompanhamento variou entre 12 e 18 meses (média: 14). Em 24 dos 54 pacientes usou-se redução fechada com hastes intramedulares; nos outros 30, foi usada a redução aberta com fixação mínima. O tamanho médio da HIEET foi de 2 mm (variação: 1,5-3 mm). A média da escala de Constant foi de 97,8 (variação: 95-99). Nenhum paciente apresentou complicações de grande porte, mas algumas complicações de pequeno porte foram observadas, a saber: irritação da pele em 15, parestesia temporária em cinco e infecções superficiais em três. Observou-se um caso de migração do implante e perfuração no córtex lateral; um caso teve união atrasada. A taxa de problemas relacionados ao implante foi baixa, uma vez que os autores usaram um protocolo padrão para removê-lo após a união radiológica. Todos os pacientes retornaram ao trabalho em até dez semanas após a cirurgia. CONCLUSÃO: A HIEET é um método seguro, minimamente invasivo, que gera cicatrização rápida com boa cosmesis e proporciona um excelente resultado funcional em termos de satisfação do paciente, com menos complicações.

ASSUNTO(S)

clavícula fixação de fratura intramedular hastes ósseas titânio

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