Fratura do terço médio da clavícula em atletas -Devemos operar?
AUTOR(ES)
Souza, Neydson André Solposto Marques de, Belangero, Paulo Santoro, Figueiredo, Eduardo Antônio de, Pochini, Alberto de Casto, Andreoli, Carlos Vicente, Ejnisman, Benno
FONTE
Rev. bras. ortop.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2018-04
RESUMO
RESUMO Objetivo: Avaliar os resultados do tratamento de fraturas do terço médio da clavícula com placas pré-contornadas em atletas. Métodos: Os autores fizeram 26 osteossínteses em 25 pacientes com fratura do terço médio da clavícula. As fraturas foram classificadas de acordo com Robinson como tipo 2B1 (16) e tipo 2B2 (dez). A média de idade foi de 37,6 anos, entre 15 e 63; 20 pacientes eram do sexo masculino e cinco do feminino, todos praticantes de alguma atividade esportiva de forma amadora ou profissional. Todos os pacientes foram tratados com redução aberta e fixação interna com placas pré-contornadas na fase aguda da fratura, dentro de, no máximo, cinco dias após o trauma. A técnica usada e o implante foram os mesmos para todos os pacientes, mas o tempo de imobilização e o protocolo de reabilitação foram individualizados para cada paciente, de acordo com a atividade física. A média do seguimento foi de 16,8 meses (6-48), com liberação para atividade esportiva com média de 45,6 dias. Resultados: A avaliação funcional foi feita através do escore da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). Os resultados tiveram como mediana 34,07 de 35 pontos. Nenhum caso apresentou pseudartrose. Apenas uma complicação (trombose da veia subclávia com boa resposta ao tratamento conservador) foi observada; dois pacientes necessitaram remoção do implante. Conclusão: O tratamento cirúrgico das fraturas da clavícula em atletas apresentou resultado funcional satisfatório e retorno precoce ao esporte.
ASSUNTO(S)
fraturas ósseas clavícula placas ósseas atletas
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