Estudo longitudinal da relação entre o crescimento mandibular e o crescimento estatural em indivíduos com Classe II esquelética
AUTOR(ES)
Thiesen, Guilherme, Rego, Marcus Vinicius Neiva Nunes do, Lima, Eduardo Martinelli Santayana de
FONTE
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial
DATA DE PUBLICAÇÃO
2004-10
RESUMO
O crescimento corporal de crianças e adolescentes e sua relação com a aceleração do crescimento do complexo craniofacial constituem assunto de enorme interesse para o ortodontista, uma vez que a instituição de uma terapia que vise controlar o desenvolvimento maxilo-mandibular é baseada no estudo da idade esquelética do paciente e sua conseqüente maturação somática. Este estudo objetivou assim avaliar a correlação existente entre o crescimento estatural e o crescimento mandibular em 30 indivíduos com Classe II esquelética, não tratados ortodonticamente, acompanhados longitudinalmente junto ao Burlington Growth Study - Canadá. As documentações seriadas foram obtidas aos 6, 9, 12, 14 e 16 anos de idade cronológica, constando de telerradiografias de perfil e fichas clínicas com dados cadastrais. Os resultados indicaram que o pico de crescimento estatural, bem como o maior incremento médio da maioria das medidas mandibulares avaliadas, ocorreu para o gênero feminino, no período entre 9 e 12 anos, e para o gênero masculino, entre 12 e 14 anos. Além disso, foi verificado que, dentre todas as medidas analisadas, a velocidade média de incremento no comprimento da mandíbula demonstrou a correlação mais consistente com a velocidade média de crescimento em altura destes indivíduos, principalmente para o gênero masculino durante seu pico de crescimento (r=0,758).
ASSUNTO(S)
classe ii crescimento mandibular crescimento estratural surto de crescimento facial
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