Estudo de validação sobre dificuldade visual autorrelatada entre estudantes dos cursos de graduação da Universidade Federal de Pelotas
AUTOR(ES)
Tissot, Juliana das Chagas Meroni; Silva, Bruna Gonçalves Cordeiro da; Menezes, Ana Maria Baptista
FONTE
Ciênc. saúde coletiva
DATA DE PUBLICAÇÃO
2021-05
RESUMO
Resumo Os objetivos do estudo foram avaliar a prevalência de dificuldade visual autorrelatada entre acadêmicos de 18 a 39 anos de idade da Universidade Federal de Pelotas e realizar a validação de uma pergunta sobre dificuldade visual em uma subamostra dos participantes, com dados coletados entre novembro de 2017 e julho de 2018. Realizou-se um estudo transversal com a pergunta “Você tem alguma dificuldade para enxergar de perto e/ou de longe?”. Como padrão-ouro para o estudo de validação, a acuidade visual (AV) foi medida através da tabela de Snellen. Considera-se AV alterada quando menor que 20/40 em qualquer olho. A prevalência de dificuldade visual autorrelatada foi de 37,3% (IC95%: 35,1-39,6) e a de AV menor que 20/40 em qualquer olho foi 6,9% (IC95%: 5,3-8,9). A pergunta apresentou sensibilidade 71,4% (IC95%: 57,8-82,7), especificidade 66,9% (IC95%: 63,4-70,2), valor preditivo positivo 13,8% (IC95%: 10,0-18,3) e valor preditivo negativo 96,9% (IC95%: 95,1-98,2). Os resultados indicaram alta prevalência de dificuldade visual autorrelatada entre os universitários e pergunta com sensibilidade e especificidade razoáveis e com alto valor preditivo negativo, podendo ser utilizada como triagem para consulta com oftalmologista e em estudos epidemiológicos com jovens adultos universitários.
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