Estudo de cicatrizaÃÃo em pele de dorso de ratos induzida pela resina acrÃlica quimicamente ativada e desenvolvimento de gel acrÃlico

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DATA DE PUBLICAÇÃO

2009

RESUMO

A Todo instante nosso corpo està sujeito a lesÃes e muitas sÃo as substÃncias e tÃcnicas no sentido de prover o mais rÃpido restabelecimento da regiÃo. Alguns polÃmeros desempenham interferÃncia proativa na cicatrizaÃÃo, destacando-se colÃgeno, fibrina, quitosana, cianoacrilatos, num grupo chamado de cola biolÃgica. Extratos naturais de plantas tambÃm concorrem em volume de estudos, ao auxÃlio da regeneraÃÃo tecidual. Cicatrizes fibrosadas (quelÃides), em regiÃes que comprometem a estÃtica, levam seus portadores a um decrÃscimo de auto-estima. Portanto o controle de infecÃÃes, manutenÃÃo do sistema imunolÃgico e reparaÃÃo tecidual organizada, constituem-se relevantes eventos para boa cicatrizaÃÃo. O polÃmero PMMA (polimetilmetacrilato de metila) à bastante utilizado na indÃstria de forma geral, na medicina, na odontologia, nos implantes, na liberaÃÃo de fÃrmacos. Sua familiaridade ao cianoacrilato, notabilizado na sÃntese de tecidos, seu uso no preenchimento de sulcos e rugas faciais, a estimulaÃÃo do sistema imune e adesividade, sinalizam-no como agente cicatrizante. Testou-se propositivamente, seu comportamento em feridas em dorso de ratos. Na primeira etapa do trabalho, obteve-se feridas atravÃs de um punch cirÃrgico com 0,8 cm. Sobre as mesmas colocou-se em aplicaÃÃo Ãnica PMMA (G3) quimicamente ativado em pà e lÃquido, analisados nos tempos T7, T15 e T21 dias. Nesses perÃodos os animais foram sacrificados igualmente Ãqueles tratados com soluÃÃo salina(G1) e por sutura (G2-Fio seda 000 EthiconÂ), n=6. PeÃas histolÃgicas foram retiradas, fixadas em soluÃÃo tampÃo de formol a 10%, recebendo tratamento rotineiro para microscopia Ãptica. Os preparos corados em HE-Hematoxilina Eosina e TricrÃmio de Masson, objetivou analisar as estruturas gerais, cÃlulas de defesa, fibroblÃsticas, vasos, colÃgeno e epitÃlio. A captura de imagens das lÃminas realizou-se atravÃs de microscÃpio Ãptico, acoplado ao sistema ATI tv Player VersÃo 6.3. Contou-se colÃgeno analiticamente pelo sistema Imagelab VersÃo 2.4, enquanto que os demais parÃmetros, pelo ImageJ. Demonstrou-se aumento do nÃmero de cÃlulas de defesa no grupo tratado com PMMA em T7 e reduÃÃo em T21, quando comparado aos demais grupos, enquanto que o nÃmero de cÃlulas fibroblÃsticas manteve-se superior em todos os tempos analisados, finalizando em T21 com maior nÃvel de colÃgeno e similaridade na espessura de epitÃlio. ConcluÃdo o primeiro estudo, seguiu-se desenvolvimento galÃnico e respectivos controles de gÃis de PMMA. Nesse segundo estudo, provocou-se duas feridas de 0,6cm de diÃmetro nos dorsos de 30 animais, uma prÃxima à cervical, e outra distante 2 cm. Comparou-se histlogicamente em 3 perÃodos, T5, T14 e T20 dias, o gel PMMA (SG4) ao gel PMMA+ aroeira (SG3), aos controles Salina (SG1) e FibraseÂ(SG2), todos com aplicaÃÃo diÃria, n=5. Os resultados mostraram maior nÃmero de cÃlulas de defesa e fibroblÃstica em SG4/ T5 e T14, enquanto que a espessura do epitÃlio em T5 foi substancialmente maior nos SG 3 e 4, concordando com a planimetria observada com paquÃmetro digitalÂ. Concluiu-se que a ocorrÃncia do maior nÃmero de cÃlulas de defesa nos primeiros dias nos grupos tratados com PMMA levou a um processo cicatricial mais rÃpido e equilibrado, destacando que apÃs o sÃtimo dia de tratamento, um organismo saudÃvel, equilibra os fenÃmenos hemodinÃmicos

ASSUNTO(S)

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