Estudo da variabilidade intraespecÃfica da peÃonha de Bothrops erythromelas Amaral, 1926 (Jararaca malha de cascavel)

AUTOR(ES)
DATA DE PUBLICAÇÃO

2003

RESUMO

A variabilidade intraespecÃfica presente nas peÃonhas de serpentes pode causar implicaÃÃes na sintomatologia dos envenenamentos e nas pesquisas com toxinas desses animais. O presente estudo identificou a variabilidade em 52 amostras de peÃonha de B. erythromelas, relacionando-a ao sexo, origem geogrÃfica, desenvolvimento ontogenÃtico e variaÃÃo individual das serpentes. Para tanto, foram determinadas a dosagem proteica, a distribuiÃÃo de proteÃnas por eletroforese em gel de poliacrilamida sob condiÃÃes redutoras, as atividades coagulante sobre o plasma, proteolÃtica sobre azocaseÃna e fosfolipÃsica utilizando clara de ovo como substrato. Os resultados obtidos nÃo mostraram diferenÃas significativas nas amostras de peÃonha de B. erythromelas provenientes de machos e fÃmeas (Achova). A variabilidade das atividades proteolÃtica (p=0,004) e coagulante (p=0,02) foi dependente do desenvolvimento ontogenÃtico, observando em ambos os casos relaÃÃo inversa ao tamanho dos animais. O conteÃdo proteico (p=0,01) e a atividade fosfolipÃsica (p=0,04) foram significativamente maiores nas amostras de peÃonha de serpentes originÃrias do estado da Bahia quando comparadas Ãs de Pernambuco. A variaÃÃo individual foi observada no padrÃo eletroforÃtico das proteÃnas, conteÃdo proteico e atividades fosfolipÃsica e coagulante. Diante do exposto, concluÃmos que, dentre os parÃmetros testados, o principal fator de variabilidade da peÃonha de B. erythromelas à de origem genÃtica, porÃm o desenvolvimento ontogenÃtico e a origem geogrÃfica tambÃm sÃo fatores de variabilidade que devem ser levados em consideraÃÃo no momento do tratamento ofÃdico e pesquisas com toxinas dessa espÃcie

ASSUNTO(S)

jararaca malha de cascavel variabilidade peÃonha de bothrops erythromelas zoologia

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